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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

“Para os pais que são responsa, todos os dias são das crianças”

Para ser bom pai atualmente, não basta apenas usar o exemplo do passado, em que éramos criados por pais durões de pouca ternura que exigia respeito através da psicologia do medo e não por mérito.
A geração atual é muito mais bem informada e consciente disso e daquilo faço de tudo para não coagi-los com ameaça de punições corporais. Procurando sempre usar a arma mais potente do planeta que é o amor entre pais e filhos que chega ater ultrapassar as fronteiras das espécies, de tão forte chega até ser incondicional, irracional.
Eu percebi isso de uma forma inusitada, porque ouve um dia quando meu filho mais novo (e mais peralta) tinha apenas cinco anos, e numa peleja eu tentava convence-lo a não desobediência, usando toda minha intelectualidade. Não tendo êxito me sentir impotente e num ato de desespero tentei mais mão consegui apelar por falta de coragem e ao olhar nos seus olhinhos assustado, chorei primeiro que ele, que em seguida me abraçou e compartilhou das lagrimas que se misturaram para perpetuar o nosso amor de pai e filho.
Após o tal ato que os sisudos senhores da guerra chamam de fraqueza, percebi que as minhas palavras ganharam total poder de convencimento aos ouvidos dos meus filhos, soando com as melhores das intenções...
A partir de então, faço o possível pra não perde-los nas lacunas da adolescência.
Daí por diante, dei um basta na encenação e nunca mais atuei tentando ser durão, não ia mesmo adiantar, “eles sabem que eu os amo”...

Pequeno Cidadão Tchau Chupeta